terça-feira, 24 de junho de 2014

"É o S. João, pai"

A viver no Porto há 6 anos e nunca fui ao S. João! Sim, eu sei que é um sacrilégio. Recordo, contudo, que só no primeiro ano não tínhamos filhos e, nesse ano, não estávamos na cidade nesse fim de semana.

A noite passada tive 1/2 S. João. O A., com os seus 5 anos e meio teve um S. João por inteiro - só faltou o vinho do Porto e/ou aguardente.
Jantar na casa de uma amiga (obrigado Cris), acompanhado por balões e fogo de artifício do lado de fora da janela. O A. delirou! O P. ficou a dormir o tempo todo, felizmente.

Depois o A. saiu com o pessoal todo, incluindo a sua nova amiga, a M., com quase 4 anos. Eu fiquei com o P. Ele dormiu. Eu descansei, sem dormir. Foi bom. Esta cidade continua a surpreender-me. O céu da cidade cheio de balões é, de facto, um cenário muito bonito. Sentado no sofá, sozinho, a ver os balões - obrigado pelo sofá, Cris.

O A. acabou por deitar-se às 1h30. Record absoluto! Ele ficou encantado com o S. João. Com a festa, os martelos, o alho porro, a sua nova amiga, a confusão. "É o S. João, pai!", disse-me ele várias vezes ao ouvido, no meu colo, no caminho para o carro.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Tempo para super-heróis

Chegou o carnaval. É uma festa que não me cativa particularmente, mas desde que o A. cresceu que tenho que a festejar de alguma forma. É justo, ele merece.

Este ano queria ir de super-homem e nós cedemos. Sem dúvidas que ele merece.


O saldo é o seguinte:

1 ano = médico (coitado foi com uma máscara que eu lhe fiz, muito mal amanhada, a partir de uma camisola interior velha)
2 anos = coelho (uma máscara muito gira que a R. fez a partir de um robe velho)
3 anos = coelho (a mesma máscara, mas ele já sentiu vergonha em ir de coelho para a escola, já era demasiado crescido para ser coelho e as pernas da máscara já só lhe chegavam pouco abaixo dos joelhos - o truque foi segredar-lhe ao ouvido que ele era um coelho pirata)
4 anos = pirata (máscara daquelas compradas, mas desta vez emprestada pelo primo)
5 anos (este ano) = super-homem (máscara comprada).

Ele ficou todo contente! Tirei-lhe o casaco, gorro e cachecol à entrada da escola e ele rapidamente se misturou num mar de meninos vestidos de super-heróis e de meninas vestidas de princesas. Este ano continuam a ganhar os homens-aranhas e as brancas-de-neve.

Enfim, com tantos super-heróis de palmo e meio até me sinto mal por estar cansado!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Frio siberiano



Os três homens ficaram em casa hoje, com excepção de uma saída para vacinas. O A. acordou com ar adoentado e pouco depois já estava com febre. Já há muito tempo que não estava sozinho com ele doente e é incrível como ficou prostrado.

Mas o mais impressionante foi o frio. O frio de quem está constipado e o calor de quem tem febre.

O coitado do A. queixava-se de frio mas não o podia cobrir pois precisava de lhe baixar a temperatura. Como explicar a uma criança de 5 anos este paradoxo de Inverno? Não sabe ele como me solidarizei com ele. Ver um filho sentado no sofá a queixar-se de frio e não cobri-lo com a manta quente que está mesmo ali ao lado! Ver um filho dormitar no sofá, cansado, todo encolhido sobre si mesmo e não fazer o que me seria mais natural: colocar uma manta por cima, aconchegá-lo, garantir que está confortável! Sim, tudo isto fez-me sentir um frio por dentro, daqueles de congelar o coração… foi assim que fui solidário com o frio do A.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Um super-herói em forma de mãe

Inspirado por este post, decidi dedicar umas linhas ao verdadeiro herói, ou melhor, heroína, da aventura que está a ser registada neste blogue. Essa pessoa é a mãe R.



Para que as pessoas percebam que quem faz o verdadeiro sacrifício é a mãe que abdica de estar com os filhos durante a semana para trabalhar e, assim, contribuir com uma parte do combustível (i.e. dinheiro) que faz trabalhar este motor. Sim, desenganem-se, sonhadores. Ter filhos custa dinheiro e é preciso trabalhar para ganhar esse dinheiro.
Para que as pessoas percebam que a mãe não está a ser egoísta, sacrificando o seu tempo em família por causa de uma carreira. Em primeiro lugar, falar em carreira na arqueologia freelancer é um absurdo. Em segundo lugar, a vacina que comprámos há uns dias para o P. custa dinheiro. Ambos trabalhamos para ter o suficiente para que não falte nada aos miúdos e a nós. O trabalho da R. leva-a para longe de casa. Não é porque ela gosta. Ela não gosta, podem ter a certeza.
Para que as pessoas percebam que estar longe custa muito à mãe e que se ela está longe é porque coloca os filhos em primeiro lugar. Antes do bem-estar dela. Por isso ela deve ser apoiada e não censurada.
Para que as pessoas percebam que ao sacrificar-se da forma como faz, ela demonstra uma coragem invejável.
Para que as pessoas percebam que o privilegiado sou eu. Privilegiado porque posso estar com os meus filhos todos os dias. Por muito cansado que ande, é sempre um privilégio vê-los crescer, vê-los fazer determinados gestos pela primeira vez, acompanhá-los quando estão doentes, dar a primeira papa, vê-los dormir descansados à noite como se o mundo fosse um local justo e fácil... tudo coisas que a R. só vê ao fim-de-semana. Privilegiado por estar com uma pessoa com a generosidade que a R. sempre demonstrou. Obrigado R.

Alguma coisa estamos a fazer bem pois os miúdos estão óptimos.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

"Papá, vem ver o rock total"

O pai na cozinha ouve "Papá, vem ver o rock total!" e vai ver o que se passa, embora, na verdade, já soubesse o que o esperava. O que o esperava era isto:

















enquanto ouvia isto:

Tenho um filho que ouve Prodigy! Já alguma vez tinha escrito por aqui que estava a ficar velho?

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A multiplicação

AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH AH BUAAAAHHH


Quando pensamos que está tudo bem encaminhado eis que...

Pois bem, começou o dia e estava particularmente satisfeito com o facto de ter pouca roupa para lavar no cesto. A gestão da roupa no Inverno no Porto, com duas crianças é particularmente difícil pelo que não ter roupa suja suficiente para encher uma máquina é muito recompensador. Enfim, um homem fica satisfeito com coisas importantes desta ordem.

Mas com um bebé tudo pode acontecer... e acontece mesmo. Um banho antes de almoço muda tudo. Não, não é a roupa que um bebé de 5 meses veste que vai encher a máquina. Depois do banho, sala aquecida para se vestir, roupa a aquecer em cima do aquecedor, bebé deitado no sofá, enrolado na toalha, em cima de um cobertor bem quentinho, há que secar bem depressa, não vá surgir um maldito repuxo. E eis que surge mesmo e me apanha desprevenido. Vai toalha, vai roupa, vai cobertor (só este já deve encher uma máquina).

Não satisfeito e ainda antes da sesta, um cocó e novo repuxo (como é possível haver tanta urina numa coisa tão pequena). Em desespero só conseguia rir da tragédia. Foi o body, a toalha da base do troca fraldas e sei lá que mais.

E quando pensei que estava arrumado por hoje, surge o leite do lanche. Depois de todo emborcado goela abaixo, veio uma parte goela acima dizer olá ao sol da tarde. Não satisfeito, o P. resolver virar a cabeça em todas as direcções, espalhando a boa nova ao mundo, ou melhor, à casa e ao pai. Foi casaco do P. e a minha camisola, para além da fralda de pano.

Resultado: o milagre da multiplicação da roupa. De meia máquina passei a 2 máquinas e meia. E eu que numa boa dose de optimismo tinha lavado tapetes e a coberta do sofá ontem à noite pelo que tenho o estendal cheio! Toma lá!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Casa dos avós, sempre na terra do nunca

Imagem tirada daqui
Uns dias em casa dos avós.
Infelizmente o tempo - a chuva - não deixou o A. brincar na rua e cedo ele decidiu devorar desenhos animados. Ir aos avós de Turquel é uma das poucas hipóteses que o A. tem para ver desenhos animados que não os do ZigZag. Nós no Porto só temos 4 canais (fora o canal do parlamento).
Assim, o A. resolve tirar a barriga da miséria. Papa tudo. Ainda assim, tem uma paixão tremenda pelo Jake e os Piratas da Terra do Nunca. Alguns episódios até são divertidos, mas já não posso com aquilo! Chiça! E eu até gosto bastante de desenhos animados mas o Jake não, nem de longe nem de perto, um dos meus preferidos.
O A. já sabe que a televisão dos avós grava tudo automaticamente, pelo que há Jake para dar e vender. Tem esse direito. Só os vê uns dias, poucas vezes por ano.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Livros para ler... linha a linha



Ler é um prazer enorme. Em especial grandes obras, daquelas que não há muitas.

No Natal de 2012 pensei oferecer-me uma prenda especial. Adiei. Depois de ter recebido, este Natal, "A minha viagem por África" de Winston Churchill, decidi que não adiava mais. No próprio dia 25 de Dezembro encomendei "The Second World War" de Churchill, em segunda mão. Seis volumes da visão muito própria, certamente enviesada mas muito bem documentada, deste estadista.

Comecei há pouco tempo a leitura e confirma-se que se trata de um obra excepcional. Uma  escrita cativante. Um Game of Thrones cruel como o livro de fantasia, mas real. É pena que o ritmo de leitura seja... digamos que, no mínimo, um sofrimento. Uma noite, 3 páginas, na seguinte 6 páginas, na outra, 0 páginas (estava demasiado cansado), depois mais 3. No fim de semana consigo ler um pouco mais mas durante a semana o normal é ter demasiado sono para ler o que quer que seja. A este ritmo termino a obra lá para o ano de 2054.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Quem muito tenta acaba por alcançar

Mais um esforço, mais um esforço... um pouco mais... já está. Já cá cantas leitão!

O P. há uns dias atrás a fazer exercício com o Winnie the Pooh (no meu tempo, ursinho Puff) e os amiguinhos. As mudanças ao nível da motricidade são notórias de dia para dia.

Em breve chega-me a casa com a/o namorada/o.Estou a ficar velho.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Planos furados

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Vontade de dormir... descansar.

Aqueles que se tornam pais pela primeira vez fazem muitos planos. Não só planos acerca do que vão fazer com os filhos, mas também acerca do que irão fazer sem eles, ou seja, quando eles estiverem a dormir ou entretidos a brincar. Treta! Eu já sabia que era treta. É o segundo filho, eu já sabia que era treta.

Mesmo assim, é inevitável, fazemos planos. Não fazemos planos tão arrojados quanto os do primeiro filho, mas fazemos planos... e não os cumprimos, claro.

Aquando do primeiro filho fazemos 1/10 do que planeamos fazer. Aquando do segundo filho fazemos cerca de 1/5. É mais, não por ser mais fácil. Não por ganharmos superpoderes. Só por planearmos menos e por isso falharmos menos.

Eu aproveito qualquer tempo livre para trabalhar (antes, ter um tempo livre significava que não estava a trabalhar). Mas depois existe roupa para tratar, louça para limpar, muito para arrumar.

No final acabo por dormir 5 horas por dia, não porque o P. me dá noites difíceis, mas porque eu me dou noites difíceis. É uma estupidez.  


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Um filho roqueiro...

O A. agora diz que é um roqueiro. Eis as músicas preferidas das últimas semanas: 

1 - Sem dúvida o primeiro lugar. Já perdi a conta às vezes que ouvi "Papá, põe o iuu uuu".


2. Em segundo lugar. Já foi GPS, agora o A. já sabe que é GTI.

Depois de ouvir vezes sem conta no radio do carro, mostrei o video do concerto, do You Tube. Os comentários foram "Os senhores é que têm trabalho, ela não!" Não adiantou responder "Mas ela também tem trabalho, está a cantar." "Mas eles têm mais trabalho. Sabes porquê? Porque têm os instrumentos." Pois que posso eu dizer?
3. Terceiro lugar para "A música de Beirais" - e nós nem vimos a série cá em casa! 

Menção honrosa: António Variações - Olhei para Trás. Esta canção despoletou algum interesse pela música. Tirei o CD do carro, por isso não tem ouvido e não consta, assim, nos três primeiros.
Só para que conste, eu estou mais nesta onda:

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Tempos de greve

8
Vou fazer greve ao colo.
Dar colo é muito bom. Sentir o P. bem juntinho. Até o A. apesar dos seus 21kg. Mas as costas não aguentam mais. Mea culpa. Habituei o P. a adormecer ao colo. Estupidez. Estupidez fomentada pelo cansaço. Quando queremos mesmo que adormeça, recorremos ao colo. Com o cansaço, queremos muito que ele adormeça... muitas vezes. Dá-se colo. Depois ele não quer adormecer de outra forma.

Desde há uns dias que iniciei o desmame do colo. Sabe bem, mas tenho as costas feitas num 8. Já não tenho idade para tanto colo. É tão bom estar deitado numa caminha! 
8


sábado, 18 de janeiro de 2014

Estes pais são loucos...

Há gostos que passam de pai para filho. Por isso tenho a certeza que só fará bem aos meus filhos se se habituarem a ver os pais lerem descansados no sofá, numa tarde chuvosa de fim-de-semana. Claro que isso é impossível, pois não há silêncio em casa numa tarde chuvosa de fim-de-semana. Para além de gritos e onomatopeias tenho sempre de contar com um "Papáaaaa!"ou "Mamãaaaa!" a cada 2 minutos.

Ainda assim, o A. ganhou um dos meus gostos de leitura bem cedo, apesar de ainda não saber ler: os livros do Asterix. Já há cerca de 2 meses que a história que lemos antes de deitar é algum livro do Asterix. Como os livros são grandes, dividimo-los por várias noites, para o que usamos um marcador de livros.O A. adora usar o marcador, tal como eu, que os colecciono.



A leitura do Asterix é um prazer para os dois e até tenho pena que, por vezes, ele escolha a mãe para lhe ler o livro... Uma coisa é certa, eu leio mais páginas por noite do que a mãe, porque me perco na leitura. Eu leria o livro todo de seguida, não fosse o A. precisar de se deitar cedo.

Esta noite terminámos o "Asterix na Córsega". Foi a mãe que leu. Tem esse direito, depois de vários dias fora (mas ainda vou ler as últimas páginas do livro antes de me deitar).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Papar ou não papar



Um jantar especial, a quatro (a R. no Skype). A primeira papa do P. Posso dizer que gostou bastante. Protestou primeiro porque, sôfrego, não conseguia comer tanto e tão depressa quanto queria. Depois, já com o estômago aconchegado, tinha dificuldades em comer por estar a sorrir tanto. Comer e sorrir ao mesmo tempo é difícil, sem dúvida.

Já me esquecia: o A. deu a primeira colher, qual presidente da câmara a colocar o primeiro tijolo numa nova e sólida construção.

Contagiante

Vou agora com o P. ao Pediatra. É uma consulta de rotina mas tenho de pedir uma declaração da médica a atestar que o P. não tem qualquer doença infecto-contagiosa. Será que me dá? Se há algo que é evidente é que pouco há de mais contagiante que o sorriso do P. Ilumina salas, coloca todos a sorrir. Se decretarem que sorrir é doença, estou tramado, nunca mais tenho a declaração!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Prioridades...

 
 
Secar ou não secar... nem se coloca a questão. 

O Porto é uma óptima cidade para viver. Chove bastante no Inverno mas não é tão frio quanto eu pensava que seria, quando vim para cá há seis anos. Ainda assim, secar roupa é um desafio. 

Como é que eu percebo que tenho mesmo que comprar roupa para o bebé? Quando a minha principal preocupação é secar umas collants. Como o estendal é demorado - raios, tanta humidade no ar - só resta o aquecedor. Aquece a sala e faz um jeitinho com a roupa. Será que já vendem aquecedores que também passam a ferro? Eu comprava já um.   

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um abraço

Voltaram os jantares com o computador ligado, na mesa, e a mãe no ecrã. Um jantar a três (o P. estava a dormir), graças ao Skype!
Voltaram também os abraços e beijos ao computador, no sentido literal, como dá para ver pela foto.




Enfim, o A. está a ser forte, mas sei que lhe está a custar muito. Ainda assim, prova superada! Pelo menos o primeiro dia. O A. assumiu a postura de um pequeno adulto. Um dia sem birras e um jantar com muitos risos. O P. também teve um dia tranquilo. Foi um bom início, mas ainda não estamos em velocidade cruzeiro. Os próximos dias darão o mote.

Eis que se inicia uma nova aventura!

1º dia.
A R. saiu de manhã cedo deixando dois homens acordados. O mais velho e o mais novo. O do meio ainda dormia. Ela volta na Sexta-feira à hora de jantar. Parte novamente na Segunda-feira de madrugada. Será assim durante um ano. Novamente. O A. tem 5 anos e metade deles foram passados assim. A novidade agora é que ao A., junta-se o P. de 5 meses. Acrescento que não temos um único familiar no Porto. A família mais próxima está a 2h30 de nossa casa.

O que estes 5 meses me ensinaram foi que, no que respeita a crianças, um mais um não é igual a dois, no que respeita a trabalho e ao cansaço dos pais. No futuro 1+1 pode ser 1,5, porque os irmãos ajudam-se e entretêm-se. Por agora é 1+1=4 ou 1+1=11!

Inicia-se um ano diferente. Um desafio. Um privilégio estar na primeira fila para assistir ao crescimento e desenvolvimento dos dois seres mais incríveis que existem neste mundo! Privilégio ter um papel tão importante no desenlace desta história.