quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Planos furados

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Vontade de dormir... descansar.

Aqueles que se tornam pais pela primeira vez fazem muitos planos. Não só planos acerca do que vão fazer com os filhos, mas também acerca do que irão fazer sem eles, ou seja, quando eles estiverem a dormir ou entretidos a brincar. Treta! Eu já sabia que era treta. É o segundo filho, eu já sabia que era treta.

Mesmo assim, é inevitável, fazemos planos. Não fazemos planos tão arrojados quanto os do primeiro filho, mas fazemos planos... e não os cumprimos, claro.

Aquando do primeiro filho fazemos 1/10 do que planeamos fazer. Aquando do segundo filho fazemos cerca de 1/5. É mais, não por ser mais fácil. Não por ganharmos superpoderes. Só por planearmos menos e por isso falharmos menos.

Eu aproveito qualquer tempo livre para trabalhar (antes, ter um tempo livre significava que não estava a trabalhar). Mas depois existe roupa para tratar, louça para limpar, muito para arrumar.

No final acabo por dormir 5 horas por dia, não porque o P. me dá noites difíceis, mas porque eu me dou noites difíceis. É uma estupidez.  


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Um filho roqueiro...

O A. agora diz que é um roqueiro. Eis as músicas preferidas das últimas semanas: 

1 - Sem dúvida o primeiro lugar. Já perdi a conta às vezes que ouvi "Papá, põe o iuu uuu".


2. Em segundo lugar. Já foi GPS, agora o A. já sabe que é GTI.

Depois de ouvir vezes sem conta no radio do carro, mostrei o video do concerto, do You Tube. Os comentários foram "Os senhores é que têm trabalho, ela não!" Não adiantou responder "Mas ela também tem trabalho, está a cantar." "Mas eles têm mais trabalho. Sabes porquê? Porque têm os instrumentos." Pois que posso eu dizer?
3. Terceiro lugar para "A música de Beirais" - e nós nem vimos a série cá em casa! 

Menção honrosa: António Variações - Olhei para Trás. Esta canção despoletou algum interesse pela música. Tirei o CD do carro, por isso não tem ouvido e não consta, assim, nos três primeiros.
Só para que conste, eu estou mais nesta onda:

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Tempos de greve

8
Vou fazer greve ao colo.
Dar colo é muito bom. Sentir o P. bem juntinho. Até o A. apesar dos seus 21kg. Mas as costas não aguentam mais. Mea culpa. Habituei o P. a adormecer ao colo. Estupidez. Estupidez fomentada pelo cansaço. Quando queremos mesmo que adormeça, recorremos ao colo. Com o cansaço, queremos muito que ele adormeça... muitas vezes. Dá-se colo. Depois ele não quer adormecer de outra forma.

Desde há uns dias que iniciei o desmame do colo. Sabe bem, mas tenho as costas feitas num 8. Já não tenho idade para tanto colo. É tão bom estar deitado numa caminha! 
8


sábado, 18 de janeiro de 2014

Estes pais são loucos...

Há gostos que passam de pai para filho. Por isso tenho a certeza que só fará bem aos meus filhos se se habituarem a ver os pais lerem descansados no sofá, numa tarde chuvosa de fim-de-semana. Claro que isso é impossível, pois não há silêncio em casa numa tarde chuvosa de fim-de-semana. Para além de gritos e onomatopeias tenho sempre de contar com um "Papáaaaa!"ou "Mamãaaaa!" a cada 2 minutos.

Ainda assim, o A. ganhou um dos meus gostos de leitura bem cedo, apesar de ainda não saber ler: os livros do Asterix. Já há cerca de 2 meses que a história que lemos antes de deitar é algum livro do Asterix. Como os livros são grandes, dividimo-los por várias noites, para o que usamos um marcador de livros.O A. adora usar o marcador, tal como eu, que os colecciono.



A leitura do Asterix é um prazer para os dois e até tenho pena que, por vezes, ele escolha a mãe para lhe ler o livro... Uma coisa é certa, eu leio mais páginas por noite do que a mãe, porque me perco na leitura. Eu leria o livro todo de seguida, não fosse o A. precisar de se deitar cedo.

Esta noite terminámos o "Asterix na Córsega". Foi a mãe que leu. Tem esse direito, depois de vários dias fora (mas ainda vou ler as últimas páginas do livro antes de me deitar).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Papar ou não papar



Um jantar especial, a quatro (a R. no Skype). A primeira papa do P. Posso dizer que gostou bastante. Protestou primeiro porque, sôfrego, não conseguia comer tanto e tão depressa quanto queria. Depois, já com o estômago aconchegado, tinha dificuldades em comer por estar a sorrir tanto. Comer e sorrir ao mesmo tempo é difícil, sem dúvida.

Já me esquecia: o A. deu a primeira colher, qual presidente da câmara a colocar o primeiro tijolo numa nova e sólida construção.

Contagiante

Vou agora com o P. ao Pediatra. É uma consulta de rotina mas tenho de pedir uma declaração da médica a atestar que o P. não tem qualquer doença infecto-contagiosa. Será que me dá? Se há algo que é evidente é que pouco há de mais contagiante que o sorriso do P. Ilumina salas, coloca todos a sorrir. Se decretarem que sorrir é doença, estou tramado, nunca mais tenho a declaração!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Prioridades...

 
 
Secar ou não secar... nem se coloca a questão. 

O Porto é uma óptima cidade para viver. Chove bastante no Inverno mas não é tão frio quanto eu pensava que seria, quando vim para cá há seis anos. Ainda assim, secar roupa é um desafio. 

Como é que eu percebo que tenho mesmo que comprar roupa para o bebé? Quando a minha principal preocupação é secar umas collants. Como o estendal é demorado - raios, tanta humidade no ar - só resta o aquecedor. Aquece a sala e faz um jeitinho com a roupa. Será que já vendem aquecedores que também passam a ferro? Eu comprava já um.   

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um abraço

Voltaram os jantares com o computador ligado, na mesa, e a mãe no ecrã. Um jantar a três (o P. estava a dormir), graças ao Skype!
Voltaram também os abraços e beijos ao computador, no sentido literal, como dá para ver pela foto.




Enfim, o A. está a ser forte, mas sei que lhe está a custar muito. Ainda assim, prova superada! Pelo menos o primeiro dia. O A. assumiu a postura de um pequeno adulto. Um dia sem birras e um jantar com muitos risos. O P. também teve um dia tranquilo. Foi um bom início, mas ainda não estamos em velocidade cruzeiro. Os próximos dias darão o mote.

Eis que se inicia uma nova aventura!

1º dia.
A R. saiu de manhã cedo deixando dois homens acordados. O mais velho e o mais novo. O do meio ainda dormia. Ela volta na Sexta-feira à hora de jantar. Parte novamente na Segunda-feira de madrugada. Será assim durante um ano. Novamente. O A. tem 5 anos e metade deles foram passados assim. A novidade agora é que ao A., junta-se o P. de 5 meses. Acrescento que não temos um único familiar no Porto. A família mais próxima está a 2h30 de nossa casa.

O que estes 5 meses me ensinaram foi que, no que respeita a crianças, um mais um não é igual a dois, no que respeita a trabalho e ao cansaço dos pais. No futuro 1+1 pode ser 1,5, porque os irmãos ajudam-se e entretêm-se. Por agora é 1+1=4 ou 1+1=11!

Inicia-se um ano diferente. Um desafio. Um privilégio estar na primeira fila para assistir ao crescimento e desenvolvimento dos dois seres mais incríveis que existem neste mundo! Privilégio ter um papel tão importante no desenlace desta história.